O Instituto Butantan e a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein identificaram uma molécula com potencial para tratar o câncer, obtida por um processo inovador e extraída do veneno da aranha caranguejeira Vitalius wacketi, que habita o litoral do estado de São Paulo.
Sintetizada em laboratório no Butantan e purificada pelo Einstein (removendo eventuais contaminantes e potencializando seu efeito), a substância foi capaz de eliminar células de leucemia em testes in vitro. Fruto de mais de 20 anos de estudos, a ferramenta que resultou na obtenção da molécula foi patenteada, com apoio das áreas de Inovação das instituições. Agora, a pesquisa está madura o suficiente para alçar novos estágios de desenvolvimento, com novos parceiros.
A síntese da substância – uma união de duas moléculas já conhecidas – feita pelo grupo do pesquisador Pedro Ismael da Silva Junior, permite obtê-la sem precisar extrair o veneno do animal, tornando o processo muito mais rápido. “Nós sintetizamos a molécula e observamos que a versão sintética mantém a atividade antitumoral detectada na toxina natural do veneno”, afirma o cientista do Laboratório de Toxinologia Aplicada do Butantan, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo.
Leia na íntegra: https://site.cff.org.br/noticia/Noticias-gerais/21/02/2024/pesquisa-brasileira-descobre-substancia-em-veneno-de-aranha-com-potencial-contra-celulas-do-cancer
Fonte: Comunicação Butantan