O presidente do Conselho Regional de Farmácia de Sergipe- CRF/SE , Marcos Rios, e a Conselheira Federal de Sergipe, Fátima Aragão, participaram nesta quarta-feira, 28, na Câmara dos Deputados, do relançamento da Frente Parlamentar Em Defesa da Assistência Farmacêutica, uma iniciativa da deputada federal Alice Portugal e dos Conselho Federal de Farmácia - CFF e da Federação Nacional dos Farmacêuticos - FENAFAR, somados aos esforços dos conselhos regionais, especialmente, o CRF/SE e do Sindicato dos Farmacêuticos de Sergipe- Sindifarma, que esteve representado pelo seu diretor Alisson Cardoso . O evento é uma iniciativa para combater os ataques a profissão. De acordo com a deputada federal Alice Portugal, após a Lei 13021/2014, que identifica a farmácia como estabelecimento de saúde, sob responsabilidade do farmacêutico se esperava que se constituiria apenas uma discussão bilateral com as demais profissões para identificar zonas cinzentas, zonas de sombra do âmbito profissional, para novos avanços técnicos - científicos, mas, especialmente nos últimos tempos a farmácia voltou a ser constantemente atacada, se fazendo necessário lutar. Não são poucas as propostas que visam fragilizar a profissão e elevar o risco sanitário.
Segundo o presidente do CRF/SE, Marcos Rios, "essa não é uma luta da farmácia por ela própria. É a defesa de um direito da sociedade brasileira em ter uma assistência integral, incluindo a assistência farmacêutica". Preocupado com os constantes ataques, na forma de projetos de lei, Marcos Rios afirma que "a luta hoje não é só pelo que ainda queremos; a luta hoje também é garantir o que já conquistamos".
Essa também é uma luta contra o uso da doença para gerar lucro, afirma Marcos Rios, referindo - se a luta pelo acesso ao medicamento e o poder da indústria farmacêutica e dos interesses comercias no negócio saúde. "Não se pode pensar que a nossa cultura é igual a norte americana e querer se implementar medicamentos em supermercados ou similares, conforme projetos de leis que vem sendo pautados e de interesses das indústrias farmacêuticas" complementa Marcos Rios.
O CRF/SE se mantém vigilante na defesa da profissão e da saúde e apóia medidas que combatem a desvalorização da pessoa e da comunidade.
