DIA INTERNACIONAL DO FARMACÊUTICO: ENTREVISTA COM JOZIMÁRIO SANTIAGO

Nesta terça-feira, 25 de setembro, é comemorado o Dia Internacional do Farmacêutico. Para lembrar a data, o Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE) está entrevistando alguns farmacêuticos sergipanos, para que eles falem um pouco sobre a sua trajetória dentro da profissão e o que ela significa em sua vida.

 

Na primeira entrevista, conversamos com Jozimário da Silva Santiago, que trabalha com a Farmácia há 8 anos e atua na área hospitalar como farmacêutico clínico.

 

CRF/SE -  Como e quando o senhor decidiu que queria trabalhar com essa profissão?

Jozimário Santiago - A decisão de iniciar o curso de farmácia não foi motivada por razões muito claras pra mim. No entanto, eu tinha como primeira opção de campo de trabalho a área laboratorial. Eu me imaginava um cientista, mas não sabia como eu iria produzir ciência. Ao longo do curso, conhecendo as diversas outras áreas de atuação, foi que compreendi o meu modo de existir como farmacêutico, conheci a farmácia clínica e foi aí que tomei a decisão de seguir por essa trajetória, buscando pontos de atenção onde eu poderia estar atuando.

 

CRF/SE - Poderia falar um pouco sobre a sua trajetória dentro da Farmácia?

JS - Iniciei a carreira no interior de Sergipe, no programa Farmácia Popular do Brasil, em Nossa Senhora da Glória, onde pude aprender muito sobre como lidar com pacientes no balcão de uma farmácia. Por ser uma farmácia de caráter público, me ajudou a desenvolver e executar projetos como a implementação dos serviços de cuidado farmacêutico, neste período também pude conciliar o tempo para a  especialização em farmácia clínica. Tive a oportunidade de realizar alguns trabalhos fora do estado, como a implantação de um serviço de informação sobre medicamentos, Entrei para o programa de Residência Multiprofissional no HU-UFS, em 2015, onde me abriu portas para área hospitalar, onde estou hoje e, além disso, para participações em projetos do Ministério da Saúde como o Formulário Terapêutico Nacional.

 

CRF/SE - No seu contexto atual de atuação, quais são as suas atribuições enquanto farmacêutico e como elas auxiliam no tratamento mais completo ao paciente?

JS - Dentro do hospital onde atuo, realizamos as atividades clínicas: conciliação medicamentosa, avaliação da prescrição e revisão da farmacoterapia. Nestas ações, o contato direto com a equipe multiprofissional é imprescindível para a consolidação dos planos terapêuticos estabelecidos visando a melhora clínica dos pacientes.

Atividades administrativas, como controle de estoque, lotes e validades, distribuição e gestão das farmácias satélites também são atribuídas a nossa equipe, sempre sob a supervisão do profissional farmacêutico.

E também atividades de educação e formação profissional de estagiários dos cursos de farmácia de Sergipe, onde mostramos os fluxos, as atividades do profissional farmacêutico na instituição e acompanhamos o desempenho destes estudantes, futuros colegas de profissão, ao longo do estágio.

 

CRF/SE - O que a profissão farmacêutica significa pra você?

JS - A profissão farmacêutica me proporciona um aprendizado constante sobre as diversas formas de atuar enquanto profissional da saúde, com o objetivo principal de ajudar não resumidamente “pacientes”, mas pessoas com necessidades específicas de cuidados relacionados aos seus tratamentos. Significa romper o paradigma médico-centrico, o que nos leva a encarar a saúde das pessoas em sua plenitude, caracterizando não apenas pela condição de tratamento medicamentoso, mas também pelo bem estar social, mental e físico.

 

Para saber mais sobre a campanha do CRF/SE para o Dia Internacional do Farmacêutico 2018, fique atento ao nosso site e às nossas redes sociais.

24/09/2018 17:58
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