EXAME FÍSICO NO ATENDIMENTO FARMACÊUTICO É TEMA DE CURSO NO CRF/SE

Na tarde da última quarta-feira, 5 de setembro, o Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE) foi o realizador de mais um curso. Na data, a farmacêutica Tâmara Natasha Gonzaga de Andrade Santos e a enfermeira Cícera Eugênia Pereira da Silva foram as ministrantes do curso “Exame físico no atendimento farmacêutico: uma abordagem prática”. 

 

Durante o evento, as duas profissionais realizaram uma iniciação sobre o tema do exame físico e anamnese, trazendo aspectos de semiologia e semiotécnica. No curso, foi realizada uma abordagem que conciliou aspectos teóricos e práticos. 

 

Sobre essa abordagem, Leilane Silva Gomes, farmacêutica e participante do curso, comenta: “Os exemplos que elas estão trazendo estão bem interessantes. [...] Estou anotando todas as ideias e acho que elas podem ajudar no meu dia-a-dia no trabalho”. A profissional conta ainda que esse não é o primeiro curso que ela participa no Conselho. “Desde julho, eu tenho vindo em todos. [...] É um aprendizado de experiências, um somatório de conhecimentos que tive na faculdade e agora no trabalho. Vou lembrando de todas as ideias e juntando e isso é bem gratificante”. 

 

Já Maria Leilane Oliveira Simões, também farmacêutica, explica que, apesar de sempre acompanhar os eventos do CRF/SE nas redes sociais, esse é o primeiro que ela tem a oportunidade de participar. “E eu estou gostando muito e achando muito enriquecedor, tanto para os alunos quanto para nós profissionais”, afirma. Ela complementa ainda reforçando a necessidade do farmacêutico de saber realizar o exame físico. “Essa questão de chegar, olhar o paciente, saber o que ele está sentindo, se é grave ou não, isso é bem importante [para nós farmacêuticos]”. 

 

A importância da multidisciplinaridade

 

Outro aspecto que foi trazido durante o curso é a interação multidisciplinar entre os diversos profissionais de saúde para o atendimento do paciente. Segundo Cícera Eugênia Pereira da Silva, enfermeira e uma das palestrantes do evento, “a atualidade pede a multidisciplinaridade, e quando se fala em multidisciplinaridade o saber não pode ser limitado, ele deve ser abrangente”. Ela acrescenta ainda que ter esses conhecimentos proporciona uma assistência integrada segura e qualificada para o paciente. “[É importante que o farmacêutico] possa confrontar o exame físico com os medicamentos que o paciente está usando. Dessa forma, é enriquecedor tanto pro paciente que está recebendo essa assistência como pro farmacêutico que desperta pra importância disso”, explica. 

 

A farmacêutica Tâmara Natasha Gonzaga de Andrade foi a outra ministrante do curso e ela também reforça a importância da multidisciplinaridade. “Essa questão multidisciplinar é importante para o atendimento clínico, para que possamos realizar o nosso processo de trabalho enquanto farmacêuticos. Entender um pouco de como funcionam as outras áreas, para que a gente possa aperfeiçoar a nossa prática e melhorar os nossos processos”, conta. 

 

Educação permanente

 

A educação permanente é um tema que tem sido bastante debatido atualmente. Na área da saúde, ela se trata de um processo educativo que coloca o cotidiano do trabalho em análise, possibilitando espaços coletivos de reflexão e discussão dessas atividades do dia-a-dia profissional. 

 

Assim, a fim de possibilitar esses espaços de interação, o CRF/SE vem promovendo mensalmente, desde janeiro, cursos, palestras, seminários, workshops e outros eventos. Segundo o diretor tesoureiro Fábio Ramalho, esse é um compromisso firmado pela atual gestão e a iniciativa tem dado certo. “A procura foi alta [...] e a gente fica feliz de saber que os farmacêuticos vêm apostando nesses cursos e acreditando neles”, conta. “A repercussão tem sido positiva e podemos perceber pelos comentários dos participantes”, conclui. 

10/09/2018 13:34
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