Em ação conjunta com a Vigilância Sanitária de Lagarto, o Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE) esteve nesta terça-feira, 24 de julho, realizando fiscalização no município. Durante a ação, foram visitados três estabelecimentos e, destes, dois não possuíam farmacêuticos durante todo o período de funcionamento e um estava funcionando de maneira ilegal. Devido a essa situação, dois estabelecimentos foram interditados.
A Vice-Presidente do CRF/SE, Larissa Feitosa Carvalho, detalha as questões encontradas durante a fiscalização. “Foram identificados diversos problemas nesses locais, havendo inclusive descarte indevido de medicamentos e prestação de serviços farmacêuticos sem o devido registro”, explica. Larissa acrescenta ainda que está bastante contente com a ação de fiscalização conjunta, que foi a primeira realizada pela atual gestão, e destaca a necessidade de manter parcerias com outros órgãos. “É muito importante manter esse tipo de parceria, pois elas reforçam o papel do CRF/SE na proteção da saúde da sociedade. Além disso, é reforçada também a figura da farmácia enquanto estabelecimento de saúde e do farmacêutico como profissional capacitado para atuar nela, trazendo uma valorização da profissão”, comenta.
Segundo Antônio Vital, fiscal do CRF/SE que esteve em Lagarto, fiscalizar de maneira conjunta com outras órgãos é bastante importante e é algo que deve ser feito mais vezes. “Essa ação pode ajudar muito, não só no interior, mas também na capital, na tentativa de coibir o uso indiscriminado de medicamentos e chamando a atenção do profissional farmacêutico para que ele valorize a profissão que resolveu abraçar”, comenta.
Já Jamille Oliveira de Santana, farmacêutica da Vigilância Sanitária de Lagarto e uma das participantes da ação, conta que o órgão já vinha tentando regularizar as três farmácias que foram visitadas, mas estava encontrando dificuldades. “Estávamos tendo problemas com questões relativas à documentação. A gente solicitava a certidão e o proprietário [que é o mesmo para os três estabelecimentos] nunca trazia”, explica ela. “Portanto, achamos importante entrar em contato com o Conselho para pedir a colaboração e fortalecer a nossa tentativa”. Jamille reafirma ainda a mesma questão trazida pelos membros do CRF/SE: “Os estabelecimentos estavam funcionando sem farmacêutico em tempo integral ou então não havia nem farmacêutico”, conta. Por fim, ela avalia: “O CRF/SE foi de grande ajuda nessa ação e, por fim, acabamos interditando dois estabelecimentos que estavam funcionando de forma irregular”.