No intuito de chamar atenção da sociedade para o tema, a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) levantou diversas discussões coletivas sobre a importância da amamentação. Após sete dias de eventos e debates, hoje (7 de agosto) se encerra a semana comemorativa. O farmacêutico tem um papel de destaque como motivador do aleitamento materno.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 39% dos bebês até cinco meses de idade são alimentados por leite materno. Apesar de regular, se comparado ao percentual de outros países, esse número ainda paira abaixo da média ideal. Segundo a farmacêutica Mônica Melo, o papel do farmacêutico é, portanto, orientar as mães a continuar o processo de amamentação, uma vez que a farmácia é um estabelecimento de saúde procurado por mães que amamentam.
“O farmacêutico ouve as preocupações e dificuldades das mães em relação à amamentação; informa sobre a importância da amamentação e seus benefícios; estimula a amamentação sobre livre demanda; orienta quanto à pega, posição e ordenha, na tentativa de evitar traumas mamilares como fissuras ou rachaduras, ingurgitamento mamário e mastite, que influenciam diretamente no desmame precoce”, explica Mônica.
Aconselhado a ser o único alimento do bebê até o sexto mês, o leite materno previne diversas doenças durante o desenvolvimento do corpo humano, desde proteger contra infecções a prevenir doenças cardiovasculares na vida adulta. Assim, para incentivar o aleitamento materno, Mônica conclui: “Como todo profissional de saúde, o farmacêutico tem a responsabilidade de motivar o aleitamento materno, evitando assim o desmame precoce e contribuindo para a adequada nutrição dos lactentes e crianças”.