O número de casos de Zika, Chikungunya e Dengue no Brasil é alarmante. Nos últimos meses um surto das doenças e da febre causadas pelo Aedes Aegypti assolou o país e desencadeou uma série de pesquisas em busca de soluções para a situação. Sendo assim, o Conselho Regional de Farmácia de Sergipe, em parceria com o Conselho Federal de Farmácia, engajou-se na luta contra o vetor e realizou neste sábado, 30, na cidade de Lagarto, a segunda etapa da campanha “Farmacêuticos em Ação: todos contra o Aedes Aegypti”.
Com o objetivo de orientar a população sobre o perigo da contaminação e como se prevenir, a diretoria do CRF/SE reuniu-se com o grupo de estudantes e professores de farmácia da cidade de lagarto e distribuiu panfletos informativos à população. O diretor do CRF/SE, Francisco Feitosa, inovou ao se fantasiar de Aedes Aegypti para orientar a população. De acordo com o diretor à população deve ficar atenta aos perigos do mosquitos que muitas vezes passa despercebido. “As pessoas não estão enxergando o mosquito, por isso resolvi criar essa fantasia para mostra-lo a toda a população. Além disso, não está sendo percebida a gravidade dessas endemias que assolam o nosso país, como a Zika, Chinkungunya e Dengue”, alertou Francisco.
O farmacêutico Cristian Abreu, que participou da iniciativa, registrou a importância da luta contra o mosquito e da campanha farmacêuticos em ação, que, segundo ele, aproxima a classe. “É importante para colocarmos tanto em prática como na teoria a necessidade de passar essas informações para a população, para que saibam distinguir os sintomas da Zika, da Chikungunya e da Dengue”, informou.
Estandes
No local quatro estandes foram expostos com profissionais farmacêuticos e estudantes capacitados à orientar sobre os mais diversos temas relacionados à atividade farmacêutica, ampliando a mobilização e destacando o trabalho do profissional na área da saúde do paciente.
Um dos estandes expôs à população a diferença dos medicamentos genéricos e similares e qual motivação da diferença de preços no mercado. “Os medicamentos de referência são os medicamentos que tem patentes, ou seja, há um dono que pode vincular uma marca e consequentemente haverá um valor maior agregado ao mesmo. Já o genérico, é o medicamento que não tem patente, vai ser o medicado que o governo tem a capacidade de fabricar aquele medicamento e disponibilizar para a população a um preço inferior”, explicou Guilherme da Silva Matos, estudante de farmácia do Campus Lagarto.
Outro estande ampliou o debate sobre a Zika, Chikungunya e Dengue. “A gente está neste estande diferenciando os vários sintomas das três doenças e assim passar a orientação de que todos esses pacientes não façam uso da automedicação”, expôs o estudante Marlon Wendell.
Gripe H1N1
Aproveitando a mobilização contra o Aedes Aegypti, um grupo de estudantes preparou um estande com orientações sobre a Gripe H1N1 que está trazendo mais uma preocupações para o Brasil. Para que a população não fique desinformada, o estudantes deram dicas de como se prevenir.
“Neste estande mostramos os métodos preventivos, para não ter a doença e mitos e verdades sobre a gripe. Estamos fazendo também orientações de como fazer o lambedor, que é feito de forma incorreta por muitas pessoas e aqui estamos explicando o jeito certo de fazer, a forma de armazenar e a lavagem correta das mãos, que tem o movimento certo para que fique bem limpa”, orientou Verônica Rodrigues dos Santos.