O Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE) comemorou o Dia Internacional do Farmacêutico, celebrado neste 25 de setembro, realizando a ação Farmacêutico na Praça, desenvolvida pelos CRFs de todo o país.  

Uma tenda montada num dos pontos mais movimentados da cidade, o Calçadão João Pessoa, atendeu gratuitamente quem passou por ali e teve interesse pelos serviços prestados, que iam de aferição de pressão e glicemia, a orientações gerais a respeito do uso de medicamentos.

Os atendimentos foram prestados por farmacêuticos voluntários, com o apoio de acadêmicos de Farmácia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e da Universidade Tiradentes (Unit)

OBJETIVO 

A proposta do Farmacêutico na Praça era de despertar na população a importância da prevenção, do acompanhamento e do controle de doenças como o diabetes e a hipertensão arterial, além de esclarecer que o farmacêutico é um profissional acessível à população e preparado para auxiliar no controle dessas e de outras doenças.

Outro foco da ação foi divulgar que, graças à récem sancionada Lei Federal 13.021/14, é direito do cidadão ser atendido por um farmacêutico, já que a farmácia passa a ser um estabelecimento de saúde e orientação sanitária individual e coletiva. 

A vice-presidente do CRF/SE, Clara Raíssa Rocha, ressaltou a melhoria que a profissão vem conseguindo nos últimos anos. “O Farmacêutico está cada dia mais conhecido, mais solicitado. A sociedade passou a perceber a importância de nossa profissão. O que estamos fazendo hoje é mais uma mostra de como a obrigatoriedade do farmacêutico nas farmácias e drogarias favorece acima de tudo a população”, enfatizou Clara.

NO CALÇADÃO

Os 36m² da tenda montada chegaram, em determinados momentos, a ser insuficientes, tamanha era a quantidade de gente querendo ser atendida.

Quase mil pessoas de diferentes faixas etárias, gêneros e classes sociais foram recebidas.

O Sr. Abraão da Silva foi uma delas. Morador do bairro Ponto Novo, em Aracaju, ele soube da ação pela televisão e aproveitou a oportunidade de receber um atendimento humanizado, rápido e gratuito. “Às vezes a gente esquece de se cuidar. Minha taxa de açúcar no sangue estava um pouquinho acima do normal. A farmacêutica me fez algumas perguntas e recomendou comer menos doce. Logo eu que sou doido por um doce. Mas saúde em primeiro lugar”, ponderou.

Bem cuidada estava dona Elza Ramos, de 74 anos, moradora do bairro 18 do forte, que também soube da ação pela TV. Tanto a pressão arterial e como a taxa de glicose no sangue estavam dentro dos parâmetros considerados ideais em pessoas até com idade muito menor que a dela. “Eu gosto de me cuidar. Andei passando mal um tempo atrás e agora fico sempre atenta”, comentou. Sobre a iniciativa do CRF/SE ela expressou: “Acho uma maravilha. Eu tomo remédio pra pressão e é o farmacêutico quem passa a informação correta pra gente”.

Do outro lado da mesa, quem atendia demonstrava uma atenção peculiar à saúde do paciente. A farmacêutica Cintia Lorena, que aferiu glicemia durante todo o dia, se sentiu realizada por ajudar tanta gente. “É muito bom perceber que com gestos simples, como aferir a glicemia,  diminuímos a carência de muita gente quando o assunto é saúde. Ser farmacêutica me possibilita salvar vidas. Faço isso com muito amor e paixão pela profissão”, declarou.

NA MÍDIA

Graças à presença da mídia impressa, online e televisiva aracajuana no evento, a mensagem de indispensabilidade do farmacêutico para a sociedade chegará também àqueles que não puderam visitar a tenda do CRF/SE. 

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