CRF/SE discute projeto sobre descarte de medicamentos

O descarte incorreto de medicamentos em desuso pode causar sérios problemas à saúde pública e ao meio ambiente. Diante desta situação já está sendo discutido em Sergipe um projeto em parceria com órgãos municipais, estaduais e os estabelecimentos farmacêuticos sobre o destino correto desses medicamentos.

 

A Vigilância Municipal de Aracaju está realizando reuniões com vários órgãos para implantação do projeto em Sergipe. "A Anvisa está discutindo um projeto para criação de uma legislação para as farmácias serem as receptoras dos medicamentos. Ainda não há nada em lei, por isso muito desses medicamentos são descartados na rede de esgoto", informa a farmacêutica da Vigilância, Renata Cláudia de Souza.

 

A farmacêutica explica que a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC- 306) define orientações para o descarte de medicamentos pelos estabelecimentos farmacêuticos, mas ainda não há uma lei para este descarte em residência. "Através de contratos, as empresas terceirizadas contratadas pelas farmácias ou hospitais recolhem os medicamentos para o destino correto. Porém, ainda está sendo discutido o projeto para o descarte nas próprias residências", afirma Renata.

 

O vice-presidente do CRF/SE, Adalberto Canuto, explica que alguns experimentos já estão sendo feitos. "A política de resíduos sólidos já existe, mas o setor de medicamentos não está incluído. Por isso ainda estão sendo feitas experiências para elaboração deste projeto, pois é preciso definir os responsáveis pelo custo", explica Canuto.


Atenção


Como não há um projeto para o descarte de medicamentos em desuso, a dispensa feita no lixo comum ou na rede de esgoto provoca problemas ambientais como a contaminação da água, do solo e de animais. Além de apresentar também um risco a pessoas que possam reutilizar os remédios por acidente causando intoxicação.

 

 

23/05/2012 17:13
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