CRF participa de mobilização sobre o uso de medicamentos na cidade de Lagarto
CAMPANHA MOBILIZA PROFESSORES E ESTUDANTES DE FARMÁCIA

Na praça Filomeno Hora, na cidade de Lagarto, a 75 Km da capital sergipana, dezenas de estudantes realizaram uma passeata alertando a população para o uso correto de medicamentos. O Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE) apoiou a caminhada enfatizando o papel do farmacêutico como profissional de saúde.


"A passeata tem por objetivo apresentar a campanha. Quatro barracas estão armadas para atender a população com informações sobre: o uso correto de plantas medicinais, teste de glicemia e aferição de pressão arterial", destacou a professora do curso de Farmácia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Giselle Carvalho Brito. O ‘Farmacêutico na Praça' é uma campanha promovida para orientar a população sobre o uso correto de medicamentos e perigos da automedicação, além de alertar sobre a importância da prevenção, acompanhamento e controle de doenças crônicas como o diabetes e a hipertensão arterial.

 

As pessoas que passaram pela barraca de plantas medicinais aprenderam com os estudantes do 2º período de Farmácia como preparar o chá corretamente. "Estamos explicando como colher e preparar o chá corretamente, pois algumas partes das plantas quando usadas de forma inadequada podem causar riscos a saúde", explica a estudante Daniele Carvalho.


De acordo com o vice-presidente do CRF/SE, Adalberto Canuto, o evento é uma oportunidade do CRF/SE se aproximar da classe estudantil. "Através desta mobilização o Conselho se aproxima dos estudantes de Farmácia para ajudar na divulgação do papel do farmacêutico, prezando pela ética e ressaltando a figura do farmacêutico como profissional de saúde", acrescentou.


Erva medicinal


O tratamento feito por meio de chá de plantas medicinais já é comum em cidades do interior. A coordenadora do curso de Farmácia da UFS, Adriana Andrade Carvalho, aponta alguns cuidados a serem tomados. "A população de Lagarto utiliza muito essas plantas. Mas se usada de modo inadequado pode ser prejudicial, a exemplo da malva branca", orienta.


Ainda de acordo com a coordenadora, a malva é de uso externo e não pode ser ingerida. A planta é indicada para tratamento de inflamação. Adriana Carvalho ressalta que a maioria das plantas não precisam ser cozinhadas. "O paciente ferve a água, depois coloca as folhas e fecha o recipiente, dessa forma as substancias ativas das plantas serão liberadas e permanecerão no chá", conta a coordenadora.

07/05/2012 17:16
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