Aplicação de vacinas contra Covid-19 por farmacêuticos é regulamentada

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A aplicação de vacina contra a Covid-19 pelo farmacêutico, nas campanhas ofertadas por instituições públicas ou privadas durante a pandemia do novo Coronavírus, foi regulamentada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF). Esta resolução, que entrou em vigor no dia 30 de abril último, atende o pedido da Organização Mundial de Saúde para que os países redobrem o comprometimento contra a pandemia do novo Coronavírus e do Ministério da Saúde para ampliação de postos de vacinação em todos os municípios do país.

Segundo a conselheira federal, Fátima Aragão, com esta regulamentação fica autorizado ao farmacêutico inscrito no Conselho Regional de Farmácia, com habilidade em aplicação de injetáveis, a participar da campanha de vacinação contra a Covid-19 realizada por instituições públicas ou privadas durante a pandemia. “Em um momento como o atual, em que todos os esforços precisam ser somados para a contenção dessa pandemia, a ajuda dos 230 mil farmacêuticos de todo país só vem a somar as campanhas de vacinação”, diz.

No documento, o CFF ressalta a importância de os conselhos regionais de farmácia manterem o funcionamento durante o período da pandemia da Covid-19, inclusive no tocante as condições necessárias à fiscalização. “Na hipótese de impossibilidade da fiscalização externa em razão da pandemia, os conselhos deverão manter os procedimentos necessários à manutenção da fiscalização sob a forma interna para atendimento das demandas requisitadas”, explica Fátima Aragão, acrescentando que o prazo de alteração do Plano de Fiscalização Anual, referente ao presente exercício, fica excepcionalmente prorrogado até 31 de dezembro de 2021.

Fátima lembra que desde 2014 as farmácias foram autorizadas a dispor de soros e vacinas para atendimento imediato à população. E as condições para que a vacinação seja realizada nesses estabelecimentos estão regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2017. “O papel dos farmacêuticos na pandemia tem sido estratégico. Eles estão envolvidos na pesquisa de vacinas e de medicamentos; na indústria e na logística para suprir os serviços de saúde; nas farmácias; realizando testes de Covid-19; realizando exames nos laboratórios de análises clínicas; nos atendimentos nos hospitais, entre outros, nada mais justo que esta atribuição de vacinar durante a pandemia seja regularizada”, finaliza.

05/05/2021 15:00
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