Em vida, o farmacêutico Jhon Michel Brito de Almeida (in memoriam) atuava na Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) da Secretaria de Saúde do município de Poço Redondo. Após sua morte, em agosto deste ano recebeu uma homenagem, onde a farmácia básica da Secretaria foi nomeada como Espaço Jhon Michel Brito de Almeida (in memoriam). 

Após uma reforma geral nas instalações físicas, a farmácia básica da Secretaria de Saúde foi ampliada para suportar maiores quantidades de medicamentos. Devido ao reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo farmacêutico na secretaria municipal, o espaço agora proporciona melhor atendimento ao usuário em respeito ao seu nome.

Para o Secretário de Saúde de Poço Redondo, Izidério Souza, a homenagem inspira a todos que trabalham no local a realizar as atividades com a mesma dedicação do farmacêutico.“Com muito apreço, Jhon era responsável por toda a parte de compra e aquisição de medicamentos e material médico hospitalar da secretaria. Nos orgulhamos a todo momento ao entrar na CAF e ver seu nome, faz com que nos dediquemos ainda mais buscando o exemplo dele para atender a população da melhor maneira, assim como seu legado”, afirma o secretário.

Especializado em Gestão de Assistência Farmacêutica pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), era muito estudioso e escolheu a farmácia pela admiração e exercia com muito amor, dedicação e esmero é o que conta sua mãe,  Marlene Brito de Almeida. “Ser farmacêutico para ele era abraçar as causas que sempre preocupa a humanidade e era fazer parte de uma equipe multidisciplinar. O amor pela área fez parte do seu amadurecimento, aflorou seu lado humano e humilde. Acreditava no reconhecimento e que um dia seriam vistos como doutores da medicina, que de fato já são e fazem toda diferença”, relata.

Ao comentar sobre a homenagem, Marlene afirma que Jhon Michel sonhava com essa realização. “Estou muito feliz pela homenagem porque foi muito merecedora. Sou muito grata e tenho certeza que onde ele estiver ele está muito feliz, a farmácia era a ‘menina dos olhos de Jhon’ e ele cumpriu sua missão na terra”, revela.

Para o presidente do CRF/SE, Marcos Rios, a adoção do nome de um farmacêutico justifica a importância deste profissional no ciclo de assistência à saúde. "O farmacêutico é o meio e o fim na saúde, pois gera toda a cadeia logística e ainda é quem está na ponta da dispensação". A homenagem a John Michael é muito justa, "pois além de grande pessoa, ele tinha a profissão como um meio de fazer o bem as pessoas", complementa Marcos Rios.

"Que a lembrança e o legado de John continue servindo de inspiração", finaliza.