O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, em pronunciamento na terça-feira (17 de março), anunciou a intenção do Ministério da Saúde (MS) de firmar parceria no sentido de que as farmácias possam ser pontos de atenção à saúde não só para aplicação da vacina contra a gripe, mas também para a orientação quanto ao uso de medicamentos indicados no tratamento de sintomas da COVID-19 e para a coleta e testagem de material.
O ministro destacou a importância estratégica das farmácias neste momento em que o Brasil, assim como os demais países, se mobiliza para conter a pandemia da doença causada pelo novo coronavírus. Como bem lembrou o ministro, as farmácias são estabelecimentos de saúde que, obrigatoriamente por lei, contam com o farmacêutico presente.
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) foi citado nominalmente, no sentido de intermediar essa parceria. Não por acaso! Sistematicamente o conselho tem defendido, no Ministério da Saúde, que farmacêuticos e farmácias são grandes aliadas da rede pública na promoção da saúde e na prevenção de doenças.
Como entidade responsável pela regulamentação das atribuições clínicas, que impulsionou a prática clínica dentro desses estabelecimentos; e como protagonista do movimento pela aprovação da Lei nº 13.021/14, que reclassificou as farmácias como estabelecimentos de saúde autorizados a dispor de vacinas para atendimento imediato à população, o CFF orgulha-se de dizer que, hoje, os farmacêuticos e as farmácias têm o respaldo legal e regulamentar para atender a esse chamado. E tem a certeza que muitos farmacêuticos e muitas farmácias se apresentarão, porque as palavras do ministro encontram ressonância com o trabalho realizado nos últimos anos pelo conselho para resgatar o papel do farmacêutico como profissional do cuidado à saúde dos indivíduos, das famílias e da comunidade.
Aos profissionais que já estão colaborando para o enfrentamento da pandemia, e aos que, agora, deverão se apresentar para contribuir, o conselho manifesta o seu reconhecimento, bem como reforça que se mantém atento e lado a lado com a categoria, procurando respaldá-la tanto do ponto de vista regulamentar, como técnico.
O CFF elaborou um Plano de Resposta para as Farmácias Privadas e Públicas da Atenção Primária que, será atualizado constantemente, e espera contar com o apoio da categoria neste processo. Para acessar a VERSÃO 01 ,composta de quatro volumes (disponíveis para download), basta clicar nos seguintes links:
Plano de resposta para as farmácias privadas e públicas da Atenção Primária
Informações seguras, baseadas em evidências - Definição dos tipos de casos e contatos
Informações seguras, baseadas em evidências - Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Informações seguras, baseadas em evidências - Padronização de acessórios para medida de temperatura
Para mais informações acesse "Coronavírus: o que você precisa saber para orientar com responsabilidade"
Fonte: CFF