Coaching anima farmacêuticos a buscar futuro “extraordinário”


“Quem já me conhece, sabe que eu quero incomodar”. Foi com essa afirmação, com ares de proposta, que o ministrante Marcelo Cristian Ribeiro iniciou seu workshow “Como o coaching pode ajudar o farmacêutico a ter alta performance?”, no segundo dia do V Congresso de Farmácia Comunitária. Após descontração com dinâmicas e rodadas de massagens, o público mergulhou em motivação ao ouvir sobre as técnicas para atingir a melhor versão de si mesmo.  A proposta, então, seria abrir a mente dos participantes para buscarem a vida extraordinária que desejam. O incômodo? Saber que nada se conquista dentro da zona de conforto.

 

Marcelo abordou três principais ferramentas do coaching em sua fala. A primeira foi a proposta de valor para o farmacêutico, ou seja, incitar a busca do resultado almejado, pois tal profissional desenvolve um papel resolutivo por definição. A segunda se tratou de foco. Foco para ser muito bom e ser reconhecido como tal. E, para tanto, necessitaria ter conhecimento, portar-se e sentir-se farmacêutico. Já a terceira foi a modelagem, técnica da Programação Neurolinguística (PNL) que consiste no acompanhamento de profissionais dos quais os farmacêuticos gostariam de ter a mesma carreira. Por exemplo: se o farmacêutico quiser seguir no campo da oncologia, ele precisa seguir profissionais expoentes da área, para estar bem relacionado e cotado para indicações, enquanto alcança, também, a aprendizagem.

 

Ademais, todas essas ferramentas seriam direcionadas pela pirâmide do coach Paulo Vieira, baseadas no “ser”, conseguidas através do “fazer”, visando, por último, o “ter”. To be, to do, to have. “Se ele é um bom farmacêutico, vai fazer coisas boas. Se fizer coisas boas, vai ter coisas boas”, explica Marcelo Cristian.

 

Segundo o coach, o mundo contemporâneo é bastante seletivo, e isso exige mais do profissional, que precisa fazer além do “mesmo que todo mundo”. “O farmacêutico tem muita oportunidade, graças às legislações, a tudo que está acontecendo nesse mercado de farmácia, um mercado cheio de oportunidades, que exige, que recompensa, que tem trabalho”, afirma o palestrante. “Qual foi o objetivo dessa palestra? Foi mostrar para o farmacêutico que ele pode ter uma vida extraordinária, um trabalho extraordinário, que ele pode fazer coisas diferentes”, disse.

 

O público demonstrou engajamento à proposta e saiu do auditório animado. Para Érica Vanic, estudante do curso de Farmácia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), a palestra despertou vontades surpreendentes, que serão galgadas com foco. “Eu achei muito motivador. Ele desperta na gente o que a gente nem imagina. Porque sempre achamos que não podemos fazer nada e esperamos pelos outros, mas é totalmente diferente. A gente pode fazer o que quiser”, alegra-se a futura farmacêutica.