Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE) realizou uma entrevista com a farmacêutica Antonia Ricarte, sócia na farmácia de manipulação Farmafórmula. Com intuito de ilustrar a força e a dedicação das mulheres em seu dia, conversamos com Antonia sobre sua trajetória profissional. Confira abaixo seus relatos:
1 – Quando e como você decidiu ser farmacêutica?
Antes de optar pelo curso de farmácia, sempre gostei de ler bula de medicamentos e procurei fazer um curso na área de saúde que me desse a oportunidade de trabalhar com medicação.
2 – Onde cursou a faculdade?
Na Universidade Regional do Nordeste Campina Grande – PB.
3 – Por que optou por abrir uma farmácia de manipulação?
Já trabalhava como farmacêutica em uma rede de drogaria onde o proprietário decidiu atuar no ramo de manipulação de medicamentos e me convidou para fazer um estágio. Aceitei e, depois de um determinado período, surgiu uma oportunidade de fazer parte da franquia Farmafórmula como sócia.
4 – Enquanto mulher, quais são os desafios em liderar o negócio?
O trabalho em equipe é o que faz o negócio ter bons resultados, cada membro da equipe tem um papel importante na empresa. Sou responsável pelo setor técnico, dando suporte e orientação na manipulação e visitas médicas.
5 – Como você lida com uma jornada dupla, tripla de trabalho, sendo mãe e empresária?
É sempre uma correria, mas adoro o que faço e sempre busco ajustar meu tempo para realizar bem minhas atividades. Como todo brasileiro, me desdobro para encontrar tempo para ter lazer ao lado de minha família.
6 – Quais as suas expectativas para o futuro, na farmácia e na vida?
Sou uma pessoa muito positiva e procuro desenvolver a melhoria contínua dos serviços prestados, com o intuito de levar sempre qualidade de vida aos nossos clientes.
Na minha vida, tenho a expectativa de aprender cada vez mais em minha área de atuação, participando de cursos e convenções, e me aperfeiçoar sempre que houver desenvolvimento de novos produtos.
7 - Qual a importância do Dia Internacional da Mulher? E como ele pode trazer visibilidade para o trabalho das mulheres farmacêuticas?
O dia 08 de março é um resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres por melhores condições de trabalho, direitos sociais e políticos. Vejo tudo isso como um fato positivo. Aos poucos, começamos a atuar em vários seguimentos de trabalho, mas a luta continua, ainda passamos por muitos preconceitos.