O importante papel do farmacêutico no controle do diabetes


No dia 26 de junho foi comemorado o Dia Nacional do Diabetes com o objetivo de informar a população acerca dos riscos e da prevenção desta doença que atinge uma grande parcela da população.

 

Atualmente, estima-se que a população mundial com diabetes é da ordem de 382 milhões de pessoas e que deverá atingir 471 milhões em 2035 é o que diz o farmacêutico Anderson Tavares. Segundo ele, o número de casos registrados de diabéticos está aumentando por conta do crescimento e do envelhecimento populacional, além disso a obesidade e sedentarismo são um dos fatores que propiciam o aparecimento da doença.

 

O que pouca gente sabe é que o farmacêutico tem um papel fundamental no controle e acompanhamento da doença. O profissional participa ativamente e tem maior frequência de contato com o paciente antes e depois da detectação da doença.

 

É comum perceber que muitos pacientes diabéticos tem o hábito de se automedicar, estando sujeitos a diversos riscos como intoxicação, agravamento da doença, interação medicamentosa, dentre outros. “Quando falamos em diabetes a automedicação é totalmente reprovável visto que necessita de um diagnóstico preciso, uma farmacoterapia adequada com metas bem estabelecidas e mudanças comportamentais na alimentação e na prática de atividades físicas”, afirma Anderson.

O farmacêutico reitera ainda que o paciente ao possuir um acompanhamento profissional dispõe de informações detalhadas acerca da doença. “Um paciente acompanhado por um profissional capacitado acaba educando-se nos diferentes aspectos da doença e em particular no uso racional de medicamentos e promove mudanças nas atitudes que permitem um controle mais adequado da doença”, completou.

 

O tratamento


Atualmente, o tratamento mais usado para paciente com diabetes mellitus tipo 1 é feito com insulina. Já o paciente que apresentar sintomas de diabetes mellitus tipo 2, diabetes gestacional e outras formas de diabetes deve ser tratado com uso de agente antidiabético oral.

 

Além disso, há fatores que interferem diretamente na escolha do medicamento a ser usado como o estado geral do paciente e as comorbidades presentes, os valores das glicemias de jejum e pós-prandial e da HbA1c, o peso e a idade do paciente e as possíveis interações com outros medicamentos, reações adversas e contraindicações.

 

 

O farmacêutico está preparado para orientar os pacientes diabéticos e contribuir para o controle da doença, portanto valorize o profissional e o consulte sempre que for necessário.