Nesta sexta (15), foi celebrado o Dia Nacional do Controle às Infecções Hospitalares, e o papel do farmacêutico na participação desse controle é cada vez mais essencial. Durante anos, o farmacêutico foi negligenciado dentro dos hospitais, mantendo-os esquecidos à farmácia, longe dos outros profissionais da saúde e dos pacientes. Entretanto, ultimamente esse cenário vem sendo modificado, graças à luta da classe farmacêutica.
Existem atividades específicas do farmacêutico nesse controle das infecções hospitalares, já que suas funções são inúmeras, desde a seleção até a dispensação de antimicrobianos. A participação do farmacêutico não pode ser somente administrativa, mas também efetiva, tendo o cuidado para que o ambiente hospitalar seja um local adequado para a recuperação do paciente.
Para a presidente da Comissão de Farmácia Hospitalar do CRF/SE, Maria das Graças Pires de Almeida, o farmacêutico tem participação crucial nesse combate às infecções, pois tem inúmeras funções, desde as administrativas, como participar ativamente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), presente em todo hospital; como também das decisões operacionais, como escolha dos medicamentos, levando em conta suas interações, contraindicações, dosagens e gerenciamento em geral.
Por ser uma função elementar do profissional, promover a saúde, a integração do farmacêutico com os outros profissionais é fundamental para que se oriente e previna o uso racional de medicamentos, com o fim de garantir uma assistência clínica de alta qualidade.