O diabetes é uma das doenças mais comuns do mundo. Mas nem por isso recebe a atenção devida por parte da população mundial. Estima-se que a metade dos diabéticos não sabe que são portadores dela. 14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes, um convite à conscientização.
Sem cura, o diabetes requer atenção e cuidado. Basicamente, a doença se caracteriza pelo aumento de açúcar no sangue, graças à deficiência na produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e responsável pelo controle das taxas de glicose na corrente sanguínea.
Quando não tratado de maneira adequada, o diabetes pode acarretar complicações mais sérias, como infarto, derrame, insuficiência renal, déficit na visão, amputação de membros e dificuldade na cicatrização. A boa notícia, porém, é que os métodos de tratamento estão avançados e quando usados com regularidade proporcionam qualidade de vida ao paciente.
COMO O FARMACÊUTICO ATUA
Como profissional de saúde, o farmacêutico é mais um agente que garante cuidado à saúde da população. Quando o assunto é o diabetes, o profissional da área da Farmácia tem um campo de atuação vasto.
O farmacêutico bioquímico, ex-presidente do CRF/SE, Tarciso José Carneiro Leão cita as diversas possibilidade de atuação do farmacêutico quando o assunto é o diabetes. Na imagem abaixo, seis formas:
TIPOS, SINTOMAS E FATORES DE RISCO
O diabetes apresenta formas clínicas diferentes. São elas:
Diabetes Tipo I: caracterizada pela pouca ou nenhuma produção de insulina, exigindo aplicações diárias do hormônio. Normalmente é manifestada na infância ou adolescência
Diabetes Tipo II: geralmente é adquirida após os 40 anos e configura-se pela resistência das células com a ação da insulina.
Diabetes gestacional: ocorre durante a gravidez, em pacientes sem aumento prévio de glicose.
Outras formas de diabetes: são aquelas associadas a outras doenças ou ao uso de medicamentos, como os à base de cortisona.
Os sintomas da diabetes são claros e fáceis de ser notados. Sede excessiva, urinar mais vezes e em maior quantidade, fraqueza e tonturas, visão borrada, aumento de apetite, demora na cicatrização de feridas, são sinais que sugerem exame.
O exame torna-se ainda mais recomendado, se o indivíduo apresentar fatores de risco, como hereditariedade (de avô para neto), obesidade, sedentarismo, altos níveis de colesterol e triglicérides, estresse emocional e ter mais que 40 anos (no caso da diabetes tipo II).
Para pacientes com histórico familiar, a recomendação é de sempre manter o peso adequado, não fumar, controlar a pressão arterial, evitar medicamentos ofensivos aos pâncreas e a prática regular de exercícios físicos.