CRF/SE apoia campanha Novembro Azul

Novembro Azul pretende diminuir os casos de câncer de próstata e de outras doenças que afetam os homens.


Se em outubro, graças à campanha de prevenção do câncer de mama, a cor de destaque era o rosa, em novembro a vez é do azul. Direcionada para o público masculino, a campanha Novembro Azul pretende diminuir os casos de câncer de próstata e de outras doenças que afetam os homens.

 

Apesar de todo o preconceito que rodeira o exame de próstata, os homens estão mais conscientes quanto a importância de se prevenir. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2012 foram identificados mais de 60 mil novos casos da doença.  O Instituto ainda aponta que, no Brasil, o câncer de próstata só não atinge mais os homens do que o de pele. No mundo todo, é o sexto tipo mais comum de câncer, e o mais prevalente em homens.

 

APOIO DO CRF/SE

Para a Presidente do CRF/SE, Rosa de Lourdes Mariz, o Novembro Azul é tão importante quanto o Outubro Rosa. “O público masculino costuma ser mais resistente a fazer exames médicos. Mas com o Novembro Azul, os homens ficaram menos preconceituosos”, avalia.

 

O farmacêutico, como profissional de saúde, também pode dar sua contribuição no combate à doença: “É papel do farmacêutico nortear a população de maneira pertinente, tirando as dúvidas e orientando sobre o acompanhamento adequado”, completou Rosa de Lourdes.

 

A DOENÇA

Apesar de ser considerada uma doença da terceira idade, já que acomete principalmente homens com mais de 65 anos, é importante fazer os exames desde os 45 e repeti-lo anualmente.

 

Quando descoberto no início, 90% dos casos de câncer de próstata são curáveis. Quando está em sua fase, o câncer da próstata não costuma apresentar sintomas. Mas em estágios mais avançados, pode provocar dor nos ossos, problemas para urinar e, quando mais grave, insuficiência renal ou infecção generalizada.

 

Homens com histórico de câncer de próstata na família, obesos, e negros têm mais risco de desenvolver a doença. Diagnosticado o câncer, o tratamento pode ser feito com cirurgia, radioterapia, tratamento hormonal e algumas vezes apenas observação médica.