A leptospirose é causada pela bactéria Leptospira, comumente transmitida pelo contato com água contaminada pela urina de roedores e outros animais. As condições precárias de infraestrutura sanitária e a alta infestação de roedores aumentam o risco de ocorrência da doença, especialmente durante inundações.
Embora a profilaxia com antibióticos possa ser útil em alguns casos de alto risco, evidências recentes indicam que seu efeito na mortalidade e na prevenção da infecção é limitado. Estudos clínicos têm mostrado resultados variados, destacando a necessidade de mais pesquisas nessa área.
A recomendação é que o tratamento para a leptospirose seja realizado apenas na presença de sinais e sintomas compatíveis com a doença e não há evidências para uso indiscriminado de medicamentos, sob risco de desabastecimento para quem realmente precisa do tratamento.
Para saber mais sobre, acesse o protocolo Diretrizes Emergenciais - Profilaxia da Leptospirose, elaborado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul (CRFRS) e Associação dos Farmacêuticos do Rio Grande do Sul (Afargs), clicando aqui.