Farmacêutica sergipana conquista 1º lugar em prêmio do II Seminário de Boas Práticas no SUS


Prêmio - “Qualidade”. “Equidade”. “Celeridade”. “Eficácia”. Foram esses tópicos que o público do II Seminário de Boas Práticas no SUS esperançaram ao iniciar o evento. O Seminário, realizado no dia 28 de julho, na didática VII da Universidade Federal de Sergipe (UFS), teve como tema “Construindo a Educação Permanente em Saúde a partir das Boas Práticas no SUS São Cristóvão” e contou com mais de 300 participantes inscritos para discutirem suas propostas de Educação Permanente.

O II Seminário de Boas Práticas do SUS é fruto da parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde de São Cristóvão e a UFS e teve como principal objetivo reunir propostas para a construção do Plano Municipal de Educação Permanente em Saúde, coletivamente. O evento foi aberto para todos os profissionais e estudantes de saúde no município, bem como para os usuários do SUS, que poderiam contribuir com seus relatos e experiências para a montagem democrática e equalitária do Plano Municipal de Educação Permanente em Saúde.

Após o alinhamento das propostas, foi realizada a premiação das três primeiras experiências exitosas dos trabalhos submetidos pelos participantes do Seminário. Ao todo, foram 30 trabalhos inscritos, e, para serem premiados, passaram pelo crivo da banca julgadora 100% formada por acadêmicos da UFS.

O 1º lugar foi dado a Larissa Karoline Alves, residente em Saúde da Família, com o trabalho intitulado “Nomeando o cuidado: a importância de incluir nome social e identidade de gênero aos instrumentos do cuidado farmacêutico".

Larissa acredita que o impacto de sua experiência para a comunidade se dá pela defesa do direito ao nome como fundamental: “Mesmo sendo um direito básico, um direito mínimo, parte das pessoas trans, de acordo com a literatura, não acessa os serviços de saúde porque tem seus próprios nomes desrespeitados. Então, reforçar com os profissionais que esse nome precisa estar incluso nas fichas é um dos passos para aumentar o acesso da população trans aos serviços de saúde, mas não é o único”.