O Conselho Regional de Farmácia e o Sindicato dos Farmacêuticos de Sergipe (Sindifarma) emitiram nota de repúdio em relação aos vencimentos oferecidos pelos municípios aos profissionais farmacêuticos. O ofício, encaminhado às administrações públicas, questiona a remuneração tanto através de concurso público quanto em Processo Seletivo Simplificado (PSS).
Esta atitude visa à adequação da Assistência Farmacêutica no estado de Sergipe e a justa remuneração dos profissionais farmacêuticos, através da valorização deste profissional da área da saúde. “Os salários não condizentes com o acúmulo de responsabilidades e atribuições que os farmacêuticos realizam a âmbito municipal”, diz a nota.
Presidente Dr. Marcos Rios
O Farmacêutico garante todo o funcionamento da Assistência farmacêutica, que vai desde o suprimento dos insumos e medicamentos, permeando pela otimização dos recursos públicos, até a adequada orientação e utilização dos medicamentos pela população. “Não podemos permitir que sejam ofertados vencimentos aquém das atribuições e responsabilidades dos farmacêuticos. Se existia alguma dúvida da importância deste profissional para sociedade, se esvaiu durante a pandemia”, ressalta o presidente do CRF/SE, Marcos Rios.
Conselheira Regional Dra. Quênnia Garcia
Uma das muitas preocupações do Sindifarma é que o profissional farmacêutico evite atuar no Sistema Único de Saúde (SUS). “A oferta de baixos salários aos profissionais farmacêuticos, com diversas atribuições atreladas, desmotiva a sua atuação no serviço público. Uma área importante para o correto desenvolvimento do ciclo da Assistência Farmacêutica Municipal”, diz a tesoureira do sindicato, Quênnia Garcia, acrescentando que também foi sugerido ao gestor público o salário no valor de R$ 3.600 para carga horária de 30 h/semanais e gratificação por Responsabilidade Técnica.
O CRF/SE e Sindifarma/SE estão à disposição dos gestores municipais para agendamento de reunião e esclarecimentos acerca do assunto.