CRF/SE alerta sobre o uso correto da pílula do dia seguinte

Uso incorreto pode trazer sérios problemas de saúde


O uso incorreto da pílula do dia seguinte pode causar sérios problemas à saúde da mulher. Segundo a farmacêutica, e secretaria Geral do Conselho Regional de Farmácia de Sergipe, Alexandra Gomes, a pílula só deve ser usada em casos de emergência e não como método anticoncepcional de rotina.

 

Alexsandra Gomes orienta que a pílula do dia seguinte é um método de emergência que previne a gravidez. O medicamento não é um anticoncepcional e só deve ser usado em casos de emergência. "Se a pílula for usada com frequência e em curto período de tempo, o recurso pode não funcionar como método de emergência. Com o uso abusivo, a pílula pode perder o seu propósito, pois o medicamento quebra o ritmo hormonal", adverte Alexsandra.

 

Dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor nos seios, sangramentos são os principais prejuízos do uso incorreto da pílula do dia seguinte. Além disso, o agravamento do problema pode trazer complicações mais sérias afetando o aparelho reprodutor e dificuldade de futuras gestações.

 


Segundo Alexsandra, existem dois tipos de pílulas do dia seguinte: a primeira vem com duas doses onde um comprimido deve ser ingerido logo após a relação sexual e outro após 12 horas. Já o segundo tipo de pílula deve ser ingerida em dose única. "Em ambos os casos, a pílula deve ser tomada em no máximo 72 horas após a relação sexual. O ideal é que o medicamento seja tomado o mais rápido possível, pois quanto mais demorar menor a sua eficácia. Nos casos de vômito ou diarréia nas primeiras horas após a ingestão, a dose deve ser repetida", orienta.

 

A pílula do dia seguinte pode ser adquirida em farmácias e drogarias sem prescrição médica, por isso há uma grande procura. Além da facilidade nas farmácias para adquirir o medicamento, o Ministério da Saúde facilitou o acesso à pílula sem prescrição nos hospitais públicos e postos de saúde.

 

Contra indicações

 

A recomendação é que as mulheres com hipertensão descontrolada, problemas vasculares, doenças do sangue e obesidade mórbida evitem a ingestão da pílula para não agravar o quadro do paciente.