CRF/SE e Vigilância Sanitária fiscalizam Distribuidora de Medicamentos em São Cristóvão


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Fiscalização conjunta entre CRF/SE e Vigilância Sanitária de São Cristóvão

O número de farmácias ilegais e ou clandestinas encontradas no Estado levantou mais um alerta no Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE). Com o intuito de coibir este tipo de comercialização, o setor de Fiscalização vem visitando distribuidoras de medicamentos para avaliar a qualificação de seus clientes. Na última quinta-feira, 15, o CRF/SE juntamente com a Vigilância Sanitária de São Cristóvão averiguou o funcionamento de uma Distribuidora de medicamentos do município.

De acordo com a farmacêutica fiscal do CRF/SE, Marcele Magalhães, as distribuidoras devem solicitar a documentação do estabelecimento ao qual fornece os medicamentos e ter um cadastro das empresas ao qual comercializam. “Esta foi a primeira distribuidora, porém iremos fiscalizar as demais. O intuito é sabermos de onde as farmácias ilegais estão adquirindo medicamentos”, explica.

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Visita à distribuidora de medicamentos

O principal objetivo da fiscalização nos distribuidores de medicamentos é avaliar a qualificação de seus clientes e saber se eles atuam legalmente. “A negociação entre Farmácia e Distribuidora precisa estar totalmente regulamentada para que o objetivo fim, o cliente/paciente não seja lesado. Sem medicamentos, não teremos farmácias clandestinas”, ressalta Marcele.

A distribuidora recebeu um auto de infração, pois era declarado um horário de assistência do farmacêutico apenas em um turno. Ademais, a distribuidora apresentou o cadastro de clientes e a pasta de documentação está sendo organizada. “O CRF/SE vai avaliar se as distribuidoras estão fornecendo medicamentos para farmácias irregulares. Além de fiscalizar as farmácias, iremos fiscalizar as distribuidoras para descobrirmos a raiz do problema em cada município do Estado. Aqueles que trabalham com assistência farmacêutica regularizada e com a documentação da Anvisa e do Conselho em dia não precisam se preocupar”, acrescenta o presidente do CRF/SE, Marcos Rios.

Desde o final de junho, o CRF/SE juntamente com as Vigilâncias Sanitárias de São Cristóvão e Aracaju interditou três estabelecimentos farmacêuticos devido a falta de documentação exigida por lei para funcionar e condições físicas irregulares.