A área de Farmácia Hospitalar abrange desde a seleção e distribuição/dispensação do medicamento, até a promoção da atenção clínica farmacêutica, com o fim de garantir a qualidade da assistência prestada ao paciente. Inserido nesse contexto, o Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE) apoiou a VIII Oficina de Farmácia Hospitalar da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar Regional Sergipe (SBRAFH-SE) nesta última sexta-feira, 6.
De acordo com o diretor-tesoureiro do CRF/SE, a instituição tem apoiado cada vez mais, dentro das possibilidades, ações com o objetivo de capacitar profissionais farmacêuticos do estado de Sergipe, para que estes prestem serviços cada vez melhores para a população.
“Essa diretoria aposta muito na educação permanente, acreditamos que um profissional capacitado e atualizado consegue fazer diferença na vida das pessoas. Por isso que temos dado apoio a iniciativas como esta, seja buscando proporcionar a vinda de palestrantes ou dando apoio institucional”, explica Fábio Ramalho.
O também diretor da SBRAFH/SE, Fábio Ramalho, aponta que a sociedade científica tem como missão trazer discussões e atualizações profissionais na área, e abordar temas atuais e importantes para a prática do farmacêutico.
“Nessa VIII Oficina tivemos uma palestra sobre comunicação reativa e ainda a oportunidade de reativar o Projeto ‘Farmácia Hospitalar: como eu faço’, que para a qual convidamos três profissionais que atuam em hospitais diferentes para compartilhar as vivências e discutir com as pessoas presentes as experiências apresentadas”, diz Fábio. Ele acrescenta ainda que pretende manter o projeto com futuras edições em 2020.
Segundo o farmacêutico palestrante Dyego Carlos Souza Anacleto de Araújo, a comunicação proativa está centrada na provisão de informações e ideias em antecipação às necessidades, enquanto a comunicação reativa é motivada por problemas ou situações em curso. Ou seja, a comunicação reativa se preocupa em apagar incêndios, enquanto a proativa evitá-los.
Ele afirma que independente da área de atuação, o farmacêutico precisará ser um comunicador, “o desenvolvimento de habilidades de comunicação possibilita ao farmacêutico estabelecer relações de confiança e de cooperação mais efetivas com pacientes e profissionais de saúde”.
Para Lucimara Mariano de Andrade, uma das farmacêuticas convidadas para apresentar sua atuação como farmacêutica clínica na unidade de infectologia no Hospital Universitário (HU-UFS), a oportunidade foi excelente.
“Uma vez que os farmacêuticos estão atuando em várias áreas e geralmente não conhecemos o trabalho do outro, o que o outro está produzindo, onde está atuando e até quais as áreas que ele pesquisa. É interessante a troca de experiências entre os profissionais e acadêmicos também”, complementa a farmacêutica.