A secretária-geral do Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE), Elisdete Maria de Jesus, e o conselheiro federal suplente e integrante da Comissão do Jovem Farmacêutico do CRF/SE, Genival Araújo, estiveram presente na 1º edição do Fórum de Educação em Saúde e Criatividade para Farmacêuticos (FECSFAR), realizado pelo Conselho Regional de Farmácia da Bahia (CRF-BA), com o apoio do Conselho Federal de Farmácia (CFF), entre os dias 14 e 16 de novembro, em Salvador.
“O FECSFAR é um projeto pioneiro onde fazem oficinas de cunho prático para que o farmacêutico e os estudantes de farmácia aprendam a lidar com informações mais próximas do público”, explica Elisdete. Para ela o evento marcou uma iniciativa bastante significativa e reforça a importância da participação dos profissionais.
A fim de fazerem com que farmacêuticos e estudantes conheçam metodologias e tecnologias que permitam o resgate da cultura local para estimularem os cidadãos a serem ativos na prevenção e no uso correto do medicamento, o evento contou com uma programação repleta de oficinas artísticas e técnicas, palestras e mesas redondas.
“O evento provocou os farmacêuticos e estudantes a pensarem fora da caixinha e perceber que o serviço de educação em saúde tem muitas potencialidades. Sai com o estímulo e mais aprendizado sobre como o paciente pode ser ativo no processo, como podemos empoderar os pacientes e fazê-los entender sobre seu problema de saúde”, conta Genival Araújo.
O integrante da Comissão do Jovem Farmacêutico do CRF/SE teve a oportunidade de poder compartilhar sua experiência com o Projeto Farmacêuticos da Alegria, que completou 10 anos de atividades há pouco mais de dois meses. Grupo de educação em saúde que lida com o lúdico como estratégia para levar conhecimentos sobre o uso seguro de medicamentos para pacientes e seus familiares.
1º edição do Fórum foi como um estímulo para que os profissionais de saúde sejam criativos em suas práticas farmacêuticas. Dentre as atividades realizadas foram abordados assuntos relacionados às mídias sociais, influência do teatro e educação inclusiva. Havia um leque de opções para as oficinas artísticas, desde técnicas artesanais com isopor para confeccionar modelos de cápsulas e compridos, até produção de cordel. O FECSFAR também contou com exposições de iniciativas artísticas, como o tabuleiro da UNIVASF, FarmaLambe, FarmaGame e exposição de varal de fotos de farmacêuticos na Educação em Saúde.
Para Genival, o FECSFAR foi oportuno para todos os participantes. “Momento para conhecer, vivenciar e colocar a mão na massa na educação em saúde”, conclui.
Segundo Elisdete, o grande aprendizado foi fazer o farmacêutico pensar fora do comum para trazer resultados positivos na vida dos pacientes. “O evento foi bastante proveitoso e serviu para expor iniciativas para a melhoria da comunicação farmacêutica”, revela. E conclui que existem boas expectativas para trazer o evento para o estado de Sergipe com o apoio do CFF.