CRF/SE REALIZA PALESTRAS SOBRE A JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE


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Na tarde do dia 26 de abril, sexta-feira, o Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE) realizou mais um ciclo de palestras do seu projeto de Educação Permanente. Desta vez, as palestras contaram com a presença das farmacêuticas palestrantes Pollyana Farias Castro Pereira de Lyra, Malú Pugliesi Cardozo e Érica Mendonça Mota, que trataram sobre as bases da judicialização de medicamentos no Brasil e a atuação do farmacêutico na judicialização da saúde do estado de Sergipe.
O evento é uma iniciativa da Comissão de Educação Permanente do CRF/SE e, segundo Fábio Ramalho, presidente da Comissão e diretor tesoureiro do Conselho, o objetivo desses ciclos de palestras é complementar a formação do profissional a partir da discussão de temas importantes na área da Farmácia. “Buscamos temas atuais e que possuem relevância para o dia a dia da atuação profissional. Portanto, um dos primeiros que pensamos foi a judicialização, porque ela está relacionada à busca do direito de cuidado integral das pessoas e é também um tema pouco discutido na graduação”, explica Fábio.
A palestrante Malú Pugliesi Cardozo acrescenta à fala do diretor o fato de que, por serem abertos a estudantes, o ciclo de palestras pode auxiliar os futuros profissionais a decidirem quais caminhos seguirem dentro da profissão. “Acho muito importante a iniciativa do CRF nesse projeto de educação aos profissionais farmacêuticos e estudantes do curso de farmácia, porque ele traz informações sobre áreas que nem todos conhecem, ajuda os profissionais a definirem o caminho que vai trilhar na profissão. Além disso, isso dá a chance dos profissionais irem lá mostrar o seu trabalho”, ressalta.
Já para Érica Mendonça Mota, é importante tratar desse tema pois as pessoas precisam estar mais cientes dos seus direitos. “A judicialização da saúde é um tema super atual e com uma importância cada vez maior. Hoje as pessoas conhecem melhor seus direitos e recorrem cada vez mais ao judiciário para ter acesso ao que necessita”, comenta. Ela prossegue ainda destacando a importância do tema para a profissão. “É muito importante que os farmacêuticos conheçam melhor o tema e saibam onde e como podem atuar nele, contribuindo para a saúde da população e auxiliando o país na utilização racional do dinheiro público”, finaliza.
Assim como as outras duas, a terceira palestrante, a farmacêutica Pollyanna Farias Castro Pereira de Lyra, também ressalta a necessidade de se discutir a questão da judicialização. Ela explica que é algo que impacta diretamente na gestão da Assistência Farmacêutica e que é necessário ter conhecimento para lidar com possíveis situações que possam ocorrer. “Muitos usuários do Sistema Único de Saúde procuram a justiça para ter acesso aos medicamentos e serviços de saúde. Dessa forma, precisamos entender como poderíamos atuar, facilitando o acesso, diminuindo custos e melhorando a qualidade de atendimento da população. Para isso, é preciso se aprofundar sobre o assunto em tela”, destaca.
O ciclo de palestras foi também um sucesso para o público, o que pode ser percebido pelo auditório cheio e pelos olhares atentos dos profissionais e estudantes presentes. Um exemplo disso é Leandro de Góis Oliveira, estudante do curso de Farmácia na Universidade Tiradentes, que conta que achou o título interessante e por conta disso tomou a iniciativa de participar das palestras. “Eu gostei, achei bem informativo e interessante. É bom porque é uma forma de obter mais informação. Achei interessante e pertinente para o momento”, comenta o jovem. “Eu acho importante a gente saber o que tem de disponível, o que pode conseguir e quais os caminhos possíveis”, finaliza.