CRF/SE LOTA AUDITÓRIO NO CICLO DE PALESTRAS DO MÊS DE JUNHO

Na tarde desta terça-feira, 18 de junho, o Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE) realizou mais um dos seus ciclos de palestras mensais. O evento contou com a presença de estudantes e profissionais da área farmacêutica e trouxe como temas a perícia oficial de natureza criminal, com o perito Carlos Eduardo Araújo de Oliveira e a gestão dos gases medicinais na farmácia hospitalar, com o farmacêutico Fábio Jorge Ramalho de Amorim.

Segundo Carlos Eduardo, a área de atuação trazida por ele ainda é pouco conhecida pelos farmacêuticos sergipanos e o primeiro concurso do estado para a função foi realizado apenas em 2014. “Existe um pouco de falta de conhecimento sobre essa área, já que ela não é muito comum. Então as pessoas têm a curiosidade de saber o que o perito faz, como ele faz para exercer a atividade que é só mediante concurso público, os tipos de análises periciais feitas etc”, esclarece. “Senti uma receptividade muito boa com o tema. Acho importante essa iniciativa do Conselho porque a gente acaba mostrando para o profissional e para o estudante áreas que talvez eles não tenham percebido como possíveis para serem exploradas”, complementa ao falar do interesse do público na palestra.

Esse interesse pode ser notado, por exemplo, na fala de Julia Santana Lisboa, farmacêutica que participou do evento. Julia conta que já participou de outros eventos promovidos pelo CRF/SE, mas este teve uma motivação especial, pois um dos seus sonhos é fazer o concurso para perito. “Sempre tive curiosidade e vontade de fazer o concurso para perita, então, assistir essa palestra triplicou a minha vontade de fazer o concurso e de focar nesse objetivo”, afirma.
Já Thieres Cunha Almeida, mais um farmacêutico presente no curso, ressalta a importância do Conselho promover esse tipo de evento, principalmente para os profissionais recém-formados, como é o seu caso. “Quando a gente sai da Universidade, temos uma visão da profissão, mas, na realidade, as coisas nem sempre são da forma como pensamos, então é de extrema importância o CRF/SE promover esse tipo de evento para nos ajudar a direcionar qual caminho seguir”, explica. Thieres relata ainda que não tem tanto interesse pela área da perícia criminal, trazida na primeira palestra, mas que gosta bastante da área da Farmácia Hospitalar e, portanto, se interessou pela temática dos gases medicinais, também abordada durante a tarde.

De acordo com a resolução CFF 470 os gases medicinais são de responsabilidade do farmacêutico. Em Sergipe, uma experiência que se destaca é a do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), onde atua Fábio Jorge Ramalho de Amorim, diretor tesoureiro do CRF/SE e farmacêutico que trouxe a palestra para o Conselho. Segundo Fábio, apesar de essa ser uma área que parece recente, no Brasil os gases medicinais são considerados medicamentos desde 2008 e, portanto, é papel do farmacêutico todo o processo que os envolve: da produção, até o monitoramento do uso por parte do paciente, levando em conta, é claro, as outras profissões afins que também podem atuar com essas substâncias”, explica. Ele acrescenta ainda que esse é um tema que é nada ou muito pouco tratado na graduação e, portanto, foi decidido pela Comissão de Educação Permanente como relevante para ser trazido para o evento. “A gente percebeu que o conhecimento nessa área era uma carência e, por isso, decidimos colocar na programação desse mês”, destaca reforçando o papel do Conselho para aprimorar a formação tanto de profissionais quanto de estudantes do curso de Farmácia, que também podem participar dos ciclos de palestras promovidos pela instituição.

Uma das estudantes presentes, por exemplo, é Marilene Almeida, que cursa a graduação na Universidade Tiradentes. Marilene afirmou que essa é a primeira vez que ela participa de um evento promovido pelo CRF/SE e que gostou bastante da experiência. “Eventos desse tipo são um indicativo de que a área farmacêutica precisa crescer, precisa ampliar e de que as pessoas precisam que o profissional farmacêutico esteja presente”, conta. “É muito importante promover esses eventos para o crescimento do aluno. Para ele ter uma visão de como funciona o mundo farmacêutico e isso pode até ser um determinante na escolha da área de atuação”, conclui.

20/06/2019 16:47
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