DIA INTERNACIONAL DO FARMACÊUTICO: ENTREVISTA COM ALDINO PORTO

Nesta terça-feira, 25 de setembro, foi comemorado o Dia Internacional do Farmacêutico. Para homenagear essa data tão importante, o Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE) está realizando a campanha “Um farmacêutico pra chamar de seu”. Entre as ações da campanha, está uma série de entrevistas com farmacêuticos sergipanos, para que eles falem um pouco sobre a sua trajetória dentro da profissão e o que ela significa em sua vida. 

 

Na primeira entrevista, conversamos com o profissional Jozimário da Silva Santiago e, para a segunda, o escolhido foi o farmacêutico Aldino do Nascimento Porto Neto, que trabalha na área da Farmácia Magistral. 

 

CRF/SE - Como e quando o senhor decidiu que queria trabalhar com essa profissão?

Aldino Porto - Quando criança, queria ser médico, para seguir os passos do meu tio. Porém, quando ainda estava no ensino médio, soube que meu avô, o qual levo o nome, foi oficial de Farmácia nos anos 60, isso me influenciou bastante. Além disso, na época do vestibular, o pai de um amigo que é farmacêutico me motivou ainda mais, após uma conversa sobre a profissão. Não sei se teria outra profissão, a cada dia me identifico ainda mais com a Farmácia...

 

CRF/SE - Poderia falar um pouco sobre a sua trajetória dentro da Farmácia?

AP - Ainda na faculdade, por dois anos, fiz um estágio extracurricular na farmácia magistral de uma colega de turma, onde fiquei até concluir a graduação. Depois disso, fiquei por quase 7 anos sendo farmacêutico em uma farmácia magistral, onde aprendi ainda mais sobre a manipulação de medicamentos e cosméticos. Há três anos, em conversa informal que acabou evoluindo para a formalidade, junto com minha esposa e uma amiga (ambas conhecidas na faculdade de Farmácia), abrimos uma farmácia magistral e graças a Deus e muito trabalho, esse ano realizamos mais um sonho de ter nossa primeira filial.

 

CRF/SE - No seu contexto atual de atuação, quais são as suas atribuições enquanto farmacêutico e como elas auxiliam no tratamento mais completo ao paciente?

AP - Como farmacêutico magistral manipulo os suplementos nutricionais e medicamentos necessários para o tratamento de um paciente. Além disso, durante a dispensação, tenho uma conversa e faço a orientação quanto ao uso correto e conservação do medicamento ou suplemento, isso deixa o paciente mais confortável para tirar dúvidas relacionadas ao tratamento. Pela individualização, a farmácia magistral proporciona um contato mais próximo do farmacêutico, prescritor e paciente, o que permite ter um "feedback" sobre a evolução do tratamento, além de uma interação multidisciplinar e discussão sobre o caso. Isso tem favorecido bastante no sucesso do tratamento.

 

CRF/SE - O que a profissão farmacêutica significa pra você?

AP - A manipulação de medicamentos, confere a individualidade no tratamento do paciente. É extremamente gratificante você ser o responsável pelo tratamento medicamentoso de uma pessoa. É a deposição de uma confiança tremenda no seu trabalho. É imensurável o quanto isso me faz realizado profissionalmente, pois não há nada melhor do que você ser reconhecido pelo seu trabalho.

 

Para saber mais sobre a campanha do CRF/SE para o Dia Internacional do Farmacêutico 2018, fique atento ao nosso site e às nossas redes sociais.

26/09/2018 20:51
Acessibilidade Contraste Mapa do Site Voltar ao Topo